Passatempos:

Os vencedores da 2ª Gala do Prémio de Autor na categoria Literatura...


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Criado em 2010, os prémios SPA/RTP é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores e da RTP e visa reconhecer a obra autoral, nas suas várias áreas.

Os três autores de literatura que foram ontem distinguidos na Gala do Prémio de Autor que se realizou no Centro Cultural de Belém e que foi transmitida em directo pela RTP1 foram:

§Uma Viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares, considerado o melhor livro de ficção narrativa
§Depois de Dezembro, de António Carlos Cortez, distinguido na categoria de melhor livro de poesia 

§A Contradição Humana,  com texto e ilustrações de Afonso Cruz, o melhor na categoria de literatura infantil-juvenil.

Sobre os Autores:
Sinopse Uma Viagem à Índia, com consciência aguda da sua ficcionalidade, navega e vive entre os ecos de mil textos-objectos do nosso imaginário de leitores. Como todos os grandes livros, este é um deles.
Eduardo Lourenço
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970.
Em Portugal recebeu vários prémios, entre os quais, o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio Ler/Millennium BCP 2004, com o romance Jerusalém (Caminho); o Grande prémio de Conto Associação Portuguesa de Escritores «Camilo Castelo Branco» 2007 com água, cão, cavalo, cabeça (Caminho). Jerusalém foi ainda o romance mais escolhido pelos críticos do jornal Público para «Livro da Década».
Prémios Internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 (Brasil). Prémio Internazionale Triste 2008 (Itália). Prémio Belgrado Poesia 2009 (Sérvia). Nomeado, em França, para o Prix Cévennes 2009 – Prémio para o melhor romance europeu (França), com Jerusalém; e para os Prémios Femina Étranger 2010 e Médicis 2010, com Aprender a Rezar na Era da Técnica.
Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofónicas, curtas-metragens e objectos de artes plásticas, dança, vídeo de arte, ópera, performances, projectos de arquitectura, teses académicas, etc. Estão em curso cerca de 160 traduções dos seus livros, em edições distribuídaspor trinta e cinco países.




Excerto"Não foi há muito tempo
e todavia tens a impressão
de ter sido longínquo
o teu passado intenso

nas fotografias
um outro rosto ileso
era o teu e vias
- não estava preso

contraído ou gasto
de tudo esse mar de lava
do mundo vasto
dia noite e nova madrugada"
 
António Carlos Cortez (n.1976) é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2000); pós-graduação em Didáctica do Português e da Literatura.
Professor-coordenador a nível nacional da acção do Plano Nacional de Leitura - Os Melhores Leitores do Mundo - sob o comissariado de Teresa Calçada e Fernando Pinto do Amaral.
Poeta e crítico literário. Colaborador permanente do Jornal de Letras e de revistas da especialidade – Colóquio-Letras (Fundação Calouste Gulbenkian) e Relâmpago (Fundação Luís Miguel Nava). Publicou cinco livros de poesia (Ritos de Passagem, Univesitária Editora, 1999, com prefácio de António Manuel Couto Viana; Um Barco no Rio, Hugin editores, 2002, com prefácio de Lídia Jorge; A Sombra no Limite, Gótica, 2004, prefácio de António Osório; À Flor da Pele, Casa do Sul editores, 2008 e já em 2010, Depois de Dezembro, Editora Licorne). Em 2005 publicou Nos Passos da PoesiaTextos sobre a Pedagogia do Texto Lírico (ed. Apenas).
Conferencista convidado no 1º Encontro Internacional dos Escritores de Língua Portuguesa em Natal/ Brasil (Abril e Maio de 2010) da UCCLA (União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa), tendo proferido comunicação sobre Poesia Portuguesa da última década (2000-2010).

Texto retirado daqui.


Sinopse Depois de me deparar com estas coisas que desafiam a lógica de todo o UNIVERSO CONHECIDO, comecei a observar algo mais curioso ainda. Dentro das pessoas – e isso inclui os vizinhos – habitam as maiores contradições.


Afonso Cruz nasceu em 1971 na Figueira da Foz.
Além de escritor, é ilustrador, músico, realizador de filmes de animação.
O seu primeiro livro para jovens, Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Caminho), foi galardoado com o prémio Maria Rosa Colaço 2009.
Em 2010 recebeu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores (APE) pelo seu livro Enciclopédia da Estória Universal (Quetzal).
No livro agora premiado, A Contradição Humana, Afonso Cruz oferece-nos as observações de uma criança atenta ao mundo, às suas contradições e opostos, combinando ironia e argúcia, com um talento narrativo que passa igualmente pela sua ilustração.


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