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O Cão Que Perdeu o Rebanho - Consol Iranzo [Opinião]


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O Cão Que Perdeu o Rebanho
Todos precisamos de alguém que nos indique o caminho
de Consol Iranzo  

Edição/reimpressão: Fevereiro de 2011
Editor: Clube do Autor
Páginas: 112
ISBN: 9789898452245

SinopseO Cão Que Perdeu o Rebanho é uma fábula protagonizada pelos habitantes de um bosque imaginário, cujos comportamentos são facilmente identificáveis no mundo dos humanos. As aventuras vividas por um grupo de animais-um cão, um leão, uma serpente e uma toupeira-irão fazê-los descobrir algumas das suas habilidades ocultas, reflectir sobre si próprios e, consequentemente, descobrir um mundo de novas possibilidades. Este texto constitui uma abordagem ao mundo do coaching e dirige-se a todos aqueles que pretendem conhecer melhor esta filosofia. Deste modo, ajuda-nos a reflectir sobre o facto de, em determinadas ocasiões, sermos nós próprios a causa das nossas limitações, ao não acreditarmos nos nossos talentos.O coaching é uma técnica de desnvolvimento pessoal que pode ajudar uma pessoa a estruturar os seus passos quando ela não sabe o que fazer, a acreditar em si e a descobrir novas potencialidades na sua vida pessoal ou profissional.


Ponto de Vista: Desde sempre que as fábulas ocupam um lugar muito especial nas minhas leituras, e sempre que tenho oportunidade de ler uma não penso duas vezes, porque são textos simples que se lêem rapidamente e que nos fazem sempre pensar, às vezes em coisas que muitas vezes ignoramos, e o facto de a história ser vivida por animais, na sua maioria, torna tudo muito mais afectivo.

Em O Cão que Perdeu o Rebanho, encontramos todas estas características, e acabamos, por afinidade com as personagens, a entender as nossas próprias motivações e capacidades.

Uma história que começa de uma forma triste, pois encontramos Socri, um cão abandonado que toda a sua vida guardou rebanhos e que, pelo simples facto de o seu dono ter vendido todas as ovelhas que possuía, acaba por lhe traçar o infeliz destino de ficar entregue à sua sorte.  

Achei que ficaríamos sempre juntos, eu era-lhe fiel e nunca pusera sequer a hipótese de ir trabalhar com outro pastor, e não fora por falta de ofertas de trabalho, por sinal, bem atraentes.”

E, enquanto Socri procura um novo objectivo para a sua vida vagueando pelo Bosque Animado, depara-se com um temível animal, o velho Rei leão, que se tornará um grande amigo e um companheiro de viagem pela busca de coach, alguém com a capacidade de resolver todos os seus problemas. Assim, caminhando por esta busca, vão encontrando outros animais a quem se juntam na mesma viagem e com quem constroem laços de amizade e confiança, e onde também enfrentarão perigos que só conseguirão ultrapassar pela união e pela descoberta das qualidades e capacidades de cada um.

“Também me permitiu aprender o valor da amizade: que nos queiram e nos respeitem pelo que somos interiormente e pelo que somos ou podemos vir a ser realmente, e não por elementos externos como a hierarquia ou um qualquer título que nos seja atribuído.”

E, quando por fim encontram o coach, tudo aquilo que procuravam já tinha sido descoberto na sua aventura pelo Bosque Animado.

“(…) acho que agora também sou capaz de apreciar e valorizar o meio tão privilegiado em que tenho a sorte de viver; este Bosque Animado, onde cada amanhecer é diferente, em que o Sol nos obsequeia com a sua luz e o seu calor, as árvores nos acolhem e algumas nos dão alimento, o vento nos acaricia, a Lua nos oferece tranquilidade, o rio sacia a nossa sede.”


Um pequeno livro que nos mostra de uma forma bastante simples a essência do coaching que visa encaminhar-nos para um objectivo, uma meta colocando em evidência as nossas próprias capacidades, que muitas vezes até desconhecemos, e que nos permitirão chegar onde pretendemos.

“Nunca me vi numa situação como esta e agora dou-me conta de que o facto de me abrir a novas experiências, sem preconceitos de qualquer espécie, me oferece um novo mundo de oportunidades (…)”


Em estrelas: 4{

Para saber um pouco mais:

As Rãs que Pensavam que eram Peixes - Cristiano Ghibaudo [Opinião]


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As Rãs que Pensavam que eram Peixes
Como usar os seus talentos para projectar o futuro e desfrutar do presente
de Cristiano Ghibaudo

Edição/reimpressão: Outubro de 2010
Editor: Gestãoplus
Páginas: 136
ISBN: 9789898115553

SinopseNo Charco Tranquilo, tudo é… tranquilo, mas Lara é uma rã em busca de sentido e decide não se limitar, como as outras rãs, a uma vida acomodada. Parte à aventura e descobre que o talento e os sonhos andam de mão em mão.
Clima óptimo, comida abundante, ausência de predadores famintos: o Charco Tranquilo parece ser o sítio ideal para uma rã viver. As rãs deste charco vivem tão bem que chegaram ao ponto de acreditar que são peixes! Mas a jovem Lara não se deixa convencer pela filosofia de «gozar e deixar andar» que prevalece no charco; uma inquietação interior leva-a a questionar o próprio sentido da vida. Decide então fazer algo inédito: abandonar o charco e partir à descoberta do mundo. Assim, inicia uma viagem que a levará ao encontro de amigos, obstáculos, aliados e também inimigos; descobre coisas novas, comete erros e, sobretudo, aprende - a dar saltos cada vez maiores, a ultrapassar as fronteiras das suas limitações e a não renunciar aos sonhos, aconteça o que acontecer.



Ponto de Vista: Fui impulsionada para ler este livro por uma amiga* destas andanças de livros e leituras e, que partilha também comigo o gosto por fábulas e contos infantis, porque podemos já não ser crianças em idade mas permanecermos em espírito permite-nos por momentos viver um mundo colorido onde existe sempre um final feliz e de onde podemos tirar sempre uma lição.

Gostei muito de ler este pequeno livro que me deu a conhecer o Charco Tranquilo e toda a sua comunidade de rãs, insectos, nenúfares e seixos assim como uma rã diferente, Lara, que apostou a sua vida na mudança, a única que nunca quis fazer parte de nenhum grupo e que procurava outro significado para a sua existência que não fosse apenas comer, tagarelar e dormir, como todas as outras companheiras do Charco.

“…no fundo, cada rã tem a sua própria vida nas suas mãos e pode fazer dela o que quiser.”

Com a ajuda de Jerry, um pardal, parte à aventura para descobrir o que está do lado de lá do Charco Tranquilo, e para além de conhecer outros animais e formas de vida, descobre que também ela tem capacidades que até então desconhecia e que lhe permitem ultrapassar obstáculos.

“Sobrestimam o que podem fazer em pouco tempo, mas desvalorizam o que podem fazer a longo prazo.”

Uma história muito bem conseguida complementada por ilustrações cómicas que retratam as várias passagens do livro. Não é um livro infantil, apesar da simplicidade da narrativa, é sim um livro para adultos “ocupados” que não podem despender de muito tempo para a leitura nem para textos demasiado profundos.
As Rãs que Pensavam que eram Peixes está repleto de ensinamentos, que nos fazem ver como é a sociedade actual e o quanto custa sermos diferentes e apostarmos na mudança.

“Uma história que fala ao adulto que procura ou que está em dificuldades, agarrando pela mão a criança que ele foi, e que usa palavras e tons familiares para nos transmitir a certeza de que é possível enfrentar novos desafios e oportunidades, tal como a Lara fez.”
In Posfácio por Silvana Garello

Em estrelas: 4{


Outro Ponto de Vista…

Aqui está uma fábula muito engraçada. Tudo se passa no Charco Tranquilo, que tal como o nome, é mesmo tranquilo. E neste belo lugar cheio de nenúfares e libelinhas vive uma colónia de rãs que passam o seu tempo debaixo de água, a comer, dormitar e não fazer nada. Todas menos uma: a Lara. Lara é uma rã curiosa e cheia de objectivos que um dia parte à aventura. E enquanto ela descobre o mundo para lá do lugar onde mora, a crise instala-se no charco.

Apesar de ser uma fábula, este livro pode ser entendido como uma grande sátira à humanidade e ao mundo em que vivemos.
Existem rãs de todo o tipo, aquelas que não fazem nada, as revolucionárias
,
que temem a mudança e que são contra ela, tal como o ser Humano.
Pode também ser visto como um livro de auto-ajuda, com imensos conselhos para que qualquer pessoa possa "sair do charco" e seguir com coragem e sem medo, um caminho diferente do que está habituado.

Com ilustrações muito engraçadas, este um livro que pode não chamar a atenção à primeira vista, mas é muito engraçado e pode causar surpresas, que nos levam a pensar, a considerar, a aprender e que eu aconselho que leiam.

Para terminar, deixo um dos conselhos da Lara: "Para avançar, é importante saber pensar nos imprevistos e nas dificuldades como oportunidades de crescimento."

…*Verónica Silva, amiga e companheira de leituras (e não só!)



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