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Balanço das Leituras de 2010...


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Bom, quando um ano termina é quase inevitável não fazer uma retrospectiva de tudo aquilo que vivemos, incluindo as experiências vividas entre páginas.

Este ano, pude constatar que a nível de leituras foi o mais produtivo, pois consegui no pouco tempo que tenho disponível ler 18 livros, sei que para muitos companheiros destas viagens este número é insignificante, mas para mim já é uma grande conquista, e infelizmente nem todos nós temos a mesma velocidade de assimilar palavras e nem sempre devemos ver um livro pelo número de páginas ou por mais um a acrescentar à estatística.


"É pobre a leitura a que só se faz para saber como termina um livro."
- Charles C. Colton -

Para mim, um livro é muito mais do que isso, é um companheiro que sempre tem um conselho para me dar, é um objecto que me transmite emoções e que guardo com carinho, que gosto de tocar e observar… e talvez por me perder nestes pequenos pormenores deixo passar as horas que podia ter para o ler, mas não me importo, tenho plena consciência de que não viverei anos suficientes para ler todos os livros que gostaria e, por isso, a contemplação dá-me de certa forma algum consolo.

No meu pensamento, o que define uma boa história é o final e, eu gosto de finais felizes! Se chegamos ao fim, e não há nada que possamos tirar da história então de que vale tanto esforço nosso e dos personagens se não conseguem alcançar aquilo porque ambicionam!? Por isso, quando termino de ler um livro, gosto que ele me deixe algo em que pensar e que me deixe saudade por saber que terminou, e tendo em conta os meus princípios decidi eleger dentro de cada um dos géneros que li em 2010 os livros que mais me marcaram.

§  Romance Histórico
Numa época em que a guerra civil dividia a nação, Anne acreditou que podia bater-se com os melhores guerreiros. Pela espada. Por convicção. Por paixão. A Rosa Rebelde conta-nos a fascinante e turbulenta história de uma notável figura histórica, Lady MacIntosh, que ficou conhecida como coronela Anne. Foi uma heroína das Terras Altas da Escócia, uma encantadora rebelde, uma Braveheart que arriscou tudo, incluindo a sua vida, por amor ao seu país e ao seu rei. Fruto de uma cuidada investigação histórica, e com notável mestria, Janet Paisley criou uma extraordinária história de amor, conflito, lealdade e traição que se lê compulsivamente. Uma sensual aventura histórica, repleta de emoção, protagonizada por uma heroína apaixonada e irresistível.A Rosa Rebelde foi, sem margem para dúvidas, o livro que mais me marcou! Por ser a história (baseada em factos verídicos) de uma mulher que se destacou pela bravura e coragem num mundo de homens, por me fazer sentir uma imensidão de emoções discrepantes e por me despertar o desejo de conhecer a Escócia.

E, apesar das perdas sentidas ao longo da história e das cenas cruéis que envolviam as batalhas, o final compensa por tudo isso.

Adjectivando: Tocante!


§  Romance
O ar estava frio quando a Dra. Miranda Jones chegou a casa depois de uma longa semana de trabalho. Mas o seu sangue gelou quando sentiu encostarem-lhe uma faca ao pescoço. Depois de roubaram tudo o que trazia, os assaltantes desapareceram.
Profundamente abalada, Miranda decide esquecer aquela experiência assustadora. E, para isso, nada como aceitar o convite para ir a Itália confirmar a autenticidade de A Dama Negra, um bronze renascentista representando uma cortesã dos Medici.
Mas, em vez de cimentar a sua posição como a maior perita mundial nesse campo, a viagem a Itália destrói-lhe a reputação. Sentindo-se alvo de uma cilada, Miranda está decidida a limpar o seu nome. Mas ninguém parece disposta a ajudá-la... com a excepção de Ryan Boldari, um sedutor ladrão de arte, cujos objectivos são obscuros.
Agora torna-se evidente que o assalto à porta de sua casa foi muito mais do que isso... e que a Dama Negra possui tantos segredos quanto a cortesã que a inspirou. Com a ajuda de um homem em quem não deve confiar mas por quem sente uma atracção intoxicante, o futuro de Miranda parece repleto de traições, mentiras e perigos mortais.
A Dama Negra levou-me a descobrir Nora Roberts, uma autora já com uma vasta obra literária dentro do género, e que tem a capacidade de despertar os nossos sentimentos. Até mesmo eu que não me considero muito dada a romances fiquei rendida!

Nesta história senti uma grande afinidade com a personagem principal, alguém que sempre colocou a carreira profissional em primeiro plano e, que por inveja e maldade dos outros vê ser destruída, e num acaso da vida enquanto busca pela reposição da verdade encontra o amor. O final era o que também eu desejava.

Adjectivando: Compensador.


§  Policial
Numa charneca do Derbyshire assolada pela chuva, os cães de um grupo de caçadores encontram o cadáver de um homem bem vestido, cujo crânio fora esmagado. Chamados a investigar a descoberta, os detectives Diane Fry e Ben Cooper envolvem-se no submundo da caca e daqueles que a detestam, do roubo de cavalos e de um sector pouco conhecido do comércio de came. A medida que Fry segue um trilho complexo para desvendar os interesses duvidosos da vitima, Cooper apercebe-se de que a explicação do caso pode estar enterrada no passado. Mas quando a ultima pista é revelada, Fry e Cooper vêem-se obrigados a encarar a realidade perturbadora de um passado bem mais recente.O Toque da Morte deu-me a conhecer um autor que desconhecia por completo dentro do género policial - Stephen Booth, e que se revelou (para mim) um nome a ter em conta.

Anteriormente a este livro já foram publicados outros sequenciais que poderão ajudar a entender o percurso das personagens principais, mas mesmo assim a história em si é independente das outras. E, esta não se prende só com o homicídio, existem outros valores que são destacados ao longo da história, como a frieza e ausência de sentimentos para com os animais, a capacidade que um ser humano tem para tirar a vida de alguém e o saber dar de nós em prol dos outros.

Adjectivando: Humano.


§  Ficção/Thriller
Universidade de Princeton. Um geneticista famoso morre num laboratório biológico de alta segurança. Em Roma, um arqueólogo do Vaticano é encontrado morto na Basílica de São Pedro. Em África, o filho de um senador americano é morto num acampamento da Cruz Vermelha. Três assassinatos em três continentes têm uma ligação terrível: todas as vítimas estão marcadas por uma cruz pagã druida, queimada na sua carne.
Os bizarros assassinatos conduzem o comandante Gray Pierce e a Força Sigma numa corrida contra o tempo para resolver um enigma que remonta a muitos séculos atrás, a um crime medonho contra a humanidade escondido num códice críptico medieval. A primeira peça do puzzle é descoberta num cadáver mumificado, enterrado num pântano inglês, um segredo horrível que ameaça a América e o mundo.
Ajudado por duas mulheres de seu passado - uma, a sua ex-amante, a outra, a sua nova parceira - Gray tem de reunir todas as peças de uma terrível verdade. Mas as revelações têm um custo elevado e, para salvar o futuro, Pierce terá que sacrificar uma das mulheres ao seu lado. Isso por si só pode não ser suficiente, à medida que o verdadeiro caminho para a salvação vai sendo revelado numa sombria profecia da maldição.
A Força Sigma enfrenta a maior ameaça que a Humanidade já conheceu, numa aventura que vai desde o Coliseu romano aos picos gelados da Noruega, a partir das ruínas de mosteiros medievais aos túmulos perdidos de reis Celtas. O último dos pesadelos é trancado dentro de um talismã enterrado por um santo morto - um artefacto antigo conhecido como a chave do Juízo Final.
Este género pode englobar vários livros que li e que receberam a minha nota positiva, mas opto por um que também podia constar no género policial mas pelo rumo da história penso que seja mais correcto colocá-lo aqui.

Falo de A Chave Maldita de James Rollins, um autor que já conhecia de nome há algum tempo e que sempre me despertou bastante curiosidade por construir as suas histórias com base em factos reais (particularidade que aprecio bastante), felizmente tive oportunidade de ler o seu último livro e digo que é uma história e tanto! Porque nos faz pensar em assuntos bastante controversos e actuais como um bem essencial à vida – a alimentação. E, depois a juntar a isso temos personagens cheias de personalidade, as mais variadas paisagens e motivações, e muita acção.

Adjectivando: Estrondoso!


§  Não-Ficção/Ensaio
Não costumo ler muitos livros que se inserem neste grupo, apesar de os achar importantes para o nosso enriquecimento pessoal e para olharmos para determinados temas com outros olhos.

E, os dois livros que li parecem-me ter valor suficiente para os destacar:

José Maria Abecasis Soares fundou a Associação Ice Care em 2009, reunindo uma equipa de profissionais - um especialista em montanha, um engenheiro do ambiente e uma meteorologista.
Este projecto definiu-se em torno de dois objectivos principais: primeiro, dar visibilidade mediática às consequências do aquecimento global sobre o degelo dos glaciares, através de expedições aos cinco glaciares classificados como património mundial e que a Unesco identificou como os mais severamente afectados pelas alterações climáticas (Jungfrau-Aletsch na Suíça, Quilimanjaro na Tanzânia, Huascarán no Peru, Ilulissat na Gronelândia e o Sagarmatha no Nepal); segundo, trabalhar se com as populações locais, que carecem de apoio e de preparação para minimizar o impacto do recuo dos gelos.
O autor deixa-nos ainda as suas impressões sobre as duas primeiras expedições realizadas em 2009, ao Aletsch, nos Alpes suíços e, nesse mesmo ano, ao Quilimanjaro.

Horizontes em Branco leva-nos a ver o problema do aquecimento global mais a fundo, mostrando-nos quais as implicações disso na nossa vida e na vida daqueles que já estão a sofrer com as suas consequências directas.
É importante mostrar ao mundo a fragilidade de todo planeta e o papel que cada um de nós pode desempenhar na preservação da vida.

Adjectivando: Factual.


Este não é mais um livro sobre a investigação do desaparecimento de Madeleine McCann. Este é o livro do investigador principal do processo, que foi atacado e vilipendiado quando se encontrava apenas em busca da verdade e da justiça. Ninguém, à excepção dos pais de Maddie, sabe tão bem o que se passou naquela noite fatídica de 3 de Maio de 2007. Gonçalo Amaral escreve na perspectiva da investigação por si conduzida e tem uma forte preocupação factual e de objectividade. Além disso, o livro contém revelações originais e esclarece muitos dos mais controversos aspectos do caso. O texto está apoiado por infogramas e fotografias que facilitam a compreensão do leitor e ilustram os passos da investigação e da conclusão obtida - por mais terrível que a mesma seja: Maddie está morta desde o dia do seu desaparecimento.
Para o autor do livro, Madeleine Beth McCann é a principal preocupação - é ela a vítima, e são as vítimas que têm de ser defendidas pela polícia e perseguidos os culpados do seu sofrimento. Tendo-lhe sido impossibilitado solucionar o caso, devido ao seu afastamento, quando se encontrava eminente a recolha de testemunhos vitais, preferiu abandonar a vida policial activa e retomar a liberdade de expressão não só para lavar a honra das calúnias que sobre si foram lançadas, mas para ajudar a que o caso não caia no esquecimento e a que, mais tarde ou mais cedo, o processo seja reaberto e feita justiça.


Maddie: A verdade da mentira é um livro envolto em muita polémica e, sinceramente, acho que não há assim tantos motivos para isso, é certo que o assunto retratado é bastante delicado mas nada mais. Fico satisfeita por saber que ele brevemente vai estar disponível para quem se sentir impulsionado a ler, e digo desde já que é um livro bastante simples que não fala só do caso em si, fala também daquilo que cada um de nós significa no mundo.

Adjectivando: Sincero.

Acho que qualquer um destes livros é uma boa escolha para passar umas horas em boa companhia. Quanto a mim, resta-me aguardar para ver quais serão as minhas escolhas para o final de 2011...
Até lá, Boas Leituras!...

A Rosa Rebelde - Janet Paisley [Opinião]


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A Rosa Rebelde
de Janet Paisley
«Um romance histórico empolgante e poderoso com uma heroína bela e enérgica.» | Financial Times

Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 384
Editor: Bizâncio
ISBN: 9789725304211
Colecção: Ilhas Encantadas

SinopseNuma época em que a guerra civil dividia a nação, Anne acreditou que podia bater-se com os melhores guerreiros. Pela espada. Por convicção. Por paixão. A Rosa Rebelde conta-nos a fascinante e turbulenta história de uma notável figura histórica, Lady MacIntosh, que ficou conhecida como coronela Anne. Foi uma heroína das Terras Altas da Escócia, uma encantadora rebelde, uma Braveheart que arriscou tudo, incluindo a sua vida, por amor ao seu país e ao seu rei. Fruto de uma cuidada investigação histórica, e com notável mestria, Janet Paisley criou uma extraordinária história de amor, conflito, lealdade e traição que se lê compulsivamente. Uma sensual aventura histórica, repleta de emoção, protagonizada por uma heroína apaixonada e irresistível.


Ponto de Vista: Bom, este livro é especial, para mim, em muitos sentidos!... Por ter sido o primeiro livro sorteado no Clorofórmio do Espírito, por ter uma capa lindíssima e cheia de significado e, por conter em si a história de uma mulher magnifica, com uma coragem que se sobrepôs à de muitos homens e que amou com a mesma intensidade um país, uma causa, uma família, um homem...

“Homens e mulheres fazem a história juntos, cooperando entre si para manter a sociedade que criam, seja ela qual for.”

A história da Coronela Anne Farquharson é baseada numa pesquisa histórica bem construída pela autora, e a escrita é tão fiel que muitas vezes acreditamos estar a viver tudo com a mesma intensidade dos personagens.
O livro retrata um período da história da Escócia em que a guerra civil britânica dividiu um povo, mostrando costumes e formas de pensar e viver que se afastavam por completo da maioria dos países da Europa, para mim mostrou-me e deu-me a conhecer algo que desconhecia por completo, e fez-me sentir até uma pontada de inveja pela evolução de mentalidades e, principalmente, pela forma como as mulheres eram vistas no século XVIII.

Nas Terras Altas da Escócia a sociedade construía-se por meio de Clãs (e muitas vezes me senti perdida entre eles), Anne filha de um chefe, nasce rebelde e assim permanece durante toda a sua existência, é uma jovem com uma beleza invulgar e com um carácter peculiar, e apesar de sentir um carinho muito especial por Alexander MacGillivray, amigo de toda a vida, casa com Anneas McIntosh, também ele chefe de um Clã e, é a partir deste momento que se sente a mudança na história.
O que une Anne e Anneas é um amor inquieto e fogoso, separado pela guerra entre a União e a Liberdade.

“O que os unia parecia duro como ferro, incontornável, soldado pela fúria.”

Para proteger o seu clã, Anneas vê-se obrigado a aceitar comandar as tropas pela União com a Inglaterra, e Anne ao se sentir preterida por ele não ter escutado a sua opinião (já que as mulheres tinham muitas vezes a última palavra) e sem entender o porquê de tal atitude, junta os clãs com a ajuda de MacGillivray e segue em luta pela liberdade do seu país e contra o seu marido. O amor é posto em causa e a amizade, essa prevalece até depois da morte.
São muitas as personagens que fazem esta história, e todas elas cruciais para justificar motivações e entender a diferença que existe em cada um.

É uma história feita de mal-entendidos, de muita dor e perda, há momentos em que nos sentimos angustiados e mesmo agoniados pela forma tão crua como tudo é descrito, sentimos a tristeza que nos invade em muitas páginas, mas também sentimos um arrepio na pele quando surge o desejo e a paixão vividos com extrema intensidade.
Não existem palavras suficientes para descrever este livro, esta história que nos marca profundamente, que nos mostra o quanto as mentalidades são retrógradas e mesquinhas e, nos faz entender que o amor só pode ser construído pelo respeito e pela liberdade de cada um.
Numa palavra: MARAVILHOSO!

Em estrelas: 5¸.•☆


Para saber um pouco mais sobre a Escócia:

Resultado do 1º Passatempo – A Rosa Rebelde


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Bom, ao fim de alguns percalços, finalmente consigo publicar os vencedores do 1º passatempo do Clorofórmio do Espírito, patrocinado pela Editorial Bizâncio.
E esta “rapidez” e eficácia só foi possível com a ajuda de uma pessoa sempre disponível nestas andanças de blogs, o Paulo do Clube dos Livros, e agora é a vez de lhe deixar aqui o meu obrigado pela paciência e pela boa vontade.
Assim, sem mais demoras, vamos aos resultados:

Questão: O que dividia a nação?
2ª opção = A guerra    (2 respostas erradas)

Questão: Como ficou conhecida Lady MacIntosh?
3ª opção = A coronela Anne     (4 respostas erradas)

Questão: Janet Paisley criou uma extraordinária história de...
1ª opção = ... amor, conflito, lealdade e traição.    (8 respostas erradas)


Houve 184 participações, algumas das quais foram eliminadas por estarem repetidas ou com dados inválidos. E, depois de tudo conferido por mim e com a ajuda indispensável do Paulo, os vencedores são:

    » 181 = Joana Patricia Dias - Ermesinde
    » 56 = Vanda Amaro Lopes - Alcains (Castelo Branco)
    » 117 = Raquel Alexandra Lima - Guimarães



Parabéns às felizes contempladas! Espero que A Rosa Rebelde vos traga agradáveis momentos de leitura.
Para os que não venceram, agradeço pela participação e insistam, porque um dia pode ser a vossa vez!...

E não deixem de visitar, ser seguidor (para chegar aos 500!) e participar nos passatempos do Clube dos Livros!


Passatempo - "A Rosa Rebelde" de Janet Paisley


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Hoje sinto uma grande satisfação por estar pela primeira vez a sortear um livro no meu blog!
E não podia começar em melhor dia, já que hoje o Clorofórmio do Espírito faz 3 meses, dia que somado também dá 3 (2+1), e serão 3 exemplares de “A Rosa Rebelde” para sortear!... Uma extraordinária história que destaca a bravura de uma mulher que irá lutar como os melhores guerreiros por amor às suas convicções e ao seu país.
Assim, para poderem ser contemplados com um destes exemplares gentilmente cedidos pela Bizâncio, basta seleccionarem as respostas correctas às 3 questões colocadas no formulário.


O passatempo irá terminar no próximo Domingo dia 25 de Julho às 23:59h e os resultados serão depois publicados no blog e, posteriormente, serão contactados por e-mail os vencedores do passatempo para disponibilizarem os restantes dados necessários ao envio do livro.

As respostas poderão ser encontradas no site da editora. Boa sorte!

O Passatempo já terminou!!



Nota:
» Só será aceite uma participação por pessoa/e-mail e para residentes em Portugal.

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