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A Ordem Negra - James Rollins [Outra Opinião]*


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A Ordem Negra
de James Rollins

Edição/reimpressão: 2007
Editor: Difel
Páginas: 454
ISBN: 9789722908313
Coleção: Literatura Estrangeira

SinopseUm misterioso incêndio numa livraria de Copenhaga despoleta uma busca incansável pelos quatro continentes. Fogo posto e assassínio revelam uma insidiosa intriga para roubar uma Bíblia que pertenceu a Charles Darwin. O comandante Gray Pierce mergulha num mistério que já vem dos tempos da Alemanha nazi... e envolve experiências horrendas levadas a cabo num laboratório actualmente abandonado e enterrado nas entranhas de uma montanha polaca.
Noutro continente, a loucura põe de pantanas um remoto mosteiro erguido nas alturas do Nepal, transformando os monges budistas em canibais e torcionários. Lisa Cummings, jovem investigadora americana que vai estudar o fenómeno, torna-se subitamente alvo de um assassino a soldo de forças clandestinas que pretendem silenciar o assunto a todo o custo. O único aliado de Lisa é um peregrino chamado Painter Crowe — director da Força SIGMA e comandante de elite dos cientistas americanos e das forças de operações especiais — que começa a dar mostras de estar afectado pela intrigante doença que contamina a mente dos monges.
E agora está nas mãos de Gray Pierce salvar Painter e Lisa enquanto a Força SIGMA procura desmascarar a trama que há um século procura destruir a ordem mundial actual... e alterar o destino da humanidade para sempre.
Combinando o âmbito histórico de O Código Da Vinci com as emoções imparáveis dos romances de acção contemporâneos, este A Ordem Negra constitui uma emocionante aventura — com um enredo engenhoso, de cortar a respiração, recheado de surpresas... oferecendo-nos ao mesmo tempo uma nova e espantosa perspectiva sobre o nosso lugar no enorme edifício da existência.



Outro Ponto de Vista

Esta história começa por recuar no tempo levando-nos até uma Alemanha Nazi, onde descobrimos o lado mais secreto de Heinrich Himmler que tinha um particular fascínio por runas e pelo ocultismo, integrando um misterioso culto…

“Um circulo fechado de cabalistas ocultistas e cientistas que acreditavam ter sido o mundo outrora governado por uma raça suprema e que voltariam a governar.”

Um mischlinge, sangue mestiço, é poupado juntamente com a sua família para ser obrigado, posteriormente, a levar a cabo experiências horríveis.

A partir daqui, o mistério adensa-se e começam a surgir várias questões, e são elas que nos levam a percorrer as páginas deste livro num fôlego.

»O que foi que o cientista judeu descobriu de tão importante para deixar escrito à sua filha antes de ser assassinado?

“A verdade é demasiado bela para ser ignorada e demasiado monstruosa para ser julgada.”

»O que tem a bíblia de Darwin de tão importante?
»O que esconde a família Waalenberg?

Cabe então à Força Sigma deslindar todo este mistério envolto em muitas perdas de vidas humanas, devastação e uma luta pela sobrevivência em que cada minuto é precioso.

A Ordem Negra é uma história surpreendente que nos prende e fascina do princípio ao fim, tornando-se uma leitura obrigatória para quem gosta do género.


…*Carla Pereira, irmã, amiga
e aventureira em leituras.


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»A Chave MalditaJames Rollins [§Opinião]

Balanço das Leituras de 2010...


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Bom, quando um ano termina é quase inevitável não fazer uma retrospectiva de tudo aquilo que vivemos, incluindo as experiências vividas entre páginas.

Este ano, pude constatar que a nível de leituras foi o mais produtivo, pois consegui no pouco tempo que tenho disponível ler 18 livros, sei que para muitos companheiros destas viagens este número é insignificante, mas para mim já é uma grande conquista, e infelizmente nem todos nós temos a mesma velocidade de assimilar palavras e nem sempre devemos ver um livro pelo número de páginas ou por mais um a acrescentar à estatística.


"É pobre a leitura a que só se faz para saber como termina um livro."
- Charles C. Colton -

Para mim, um livro é muito mais do que isso, é um companheiro que sempre tem um conselho para me dar, é um objecto que me transmite emoções e que guardo com carinho, que gosto de tocar e observar… e talvez por me perder nestes pequenos pormenores deixo passar as horas que podia ter para o ler, mas não me importo, tenho plena consciência de que não viverei anos suficientes para ler todos os livros que gostaria e, por isso, a contemplação dá-me de certa forma algum consolo.

No meu pensamento, o que define uma boa história é o final e, eu gosto de finais felizes! Se chegamos ao fim, e não há nada que possamos tirar da história então de que vale tanto esforço nosso e dos personagens se não conseguem alcançar aquilo porque ambicionam!? Por isso, quando termino de ler um livro, gosto que ele me deixe algo em que pensar e que me deixe saudade por saber que terminou, e tendo em conta os meus princípios decidi eleger dentro de cada um dos géneros que li em 2010 os livros que mais me marcaram.

§  Romance Histórico
Numa época em que a guerra civil dividia a nação, Anne acreditou que podia bater-se com os melhores guerreiros. Pela espada. Por convicção. Por paixão. A Rosa Rebelde conta-nos a fascinante e turbulenta história de uma notável figura histórica, Lady MacIntosh, que ficou conhecida como coronela Anne. Foi uma heroína das Terras Altas da Escócia, uma encantadora rebelde, uma Braveheart que arriscou tudo, incluindo a sua vida, por amor ao seu país e ao seu rei. Fruto de uma cuidada investigação histórica, e com notável mestria, Janet Paisley criou uma extraordinária história de amor, conflito, lealdade e traição que se lê compulsivamente. Uma sensual aventura histórica, repleta de emoção, protagonizada por uma heroína apaixonada e irresistível.A Rosa Rebelde foi, sem margem para dúvidas, o livro que mais me marcou! Por ser a história (baseada em factos verídicos) de uma mulher que se destacou pela bravura e coragem num mundo de homens, por me fazer sentir uma imensidão de emoções discrepantes e por me despertar o desejo de conhecer a Escócia.

E, apesar das perdas sentidas ao longo da história e das cenas cruéis que envolviam as batalhas, o final compensa por tudo isso.

Adjectivando: Tocante!


§  Romance
O ar estava frio quando a Dra. Miranda Jones chegou a casa depois de uma longa semana de trabalho. Mas o seu sangue gelou quando sentiu encostarem-lhe uma faca ao pescoço. Depois de roubaram tudo o que trazia, os assaltantes desapareceram.
Profundamente abalada, Miranda decide esquecer aquela experiência assustadora. E, para isso, nada como aceitar o convite para ir a Itália confirmar a autenticidade de A Dama Negra, um bronze renascentista representando uma cortesã dos Medici.
Mas, em vez de cimentar a sua posição como a maior perita mundial nesse campo, a viagem a Itália destrói-lhe a reputação. Sentindo-se alvo de uma cilada, Miranda está decidida a limpar o seu nome. Mas ninguém parece disposta a ajudá-la... com a excepção de Ryan Boldari, um sedutor ladrão de arte, cujos objectivos são obscuros.
Agora torna-se evidente que o assalto à porta de sua casa foi muito mais do que isso... e que a Dama Negra possui tantos segredos quanto a cortesã que a inspirou. Com a ajuda de um homem em quem não deve confiar mas por quem sente uma atracção intoxicante, o futuro de Miranda parece repleto de traições, mentiras e perigos mortais.
A Dama Negra levou-me a descobrir Nora Roberts, uma autora já com uma vasta obra literária dentro do género, e que tem a capacidade de despertar os nossos sentimentos. Até mesmo eu que não me considero muito dada a romances fiquei rendida!

Nesta história senti uma grande afinidade com a personagem principal, alguém que sempre colocou a carreira profissional em primeiro plano e, que por inveja e maldade dos outros vê ser destruída, e num acaso da vida enquanto busca pela reposição da verdade encontra o amor. O final era o que também eu desejava.

Adjectivando: Compensador.


§  Policial
Numa charneca do Derbyshire assolada pela chuva, os cães de um grupo de caçadores encontram o cadáver de um homem bem vestido, cujo crânio fora esmagado. Chamados a investigar a descoberta, os detectives Diane Fry e Ben Cooper envolvem-se no submundo da caca e daqueles que a detestam, do roubo de cavalos e de um sector pouco conhecido do comércio de came. A medida que Fry segue um trilho complexo para desvendar os interesses duvidosos da vitima, Cooper apercebe-se de que a explicação do caso pode estar enterrada no passado. Mas quando a ultima pista é revelada, Fry e Cooper vêem-se obrigados a encarar a realidade perturbadora de um passado bem mais recente.O Toque da Morte deu-me a conhecer um autor que desconhecia por completo dentro do género policial - Stephen Booth, e que se revelou (para mim) um nome a ter em conta.

Anteriormente a este livro já foram publicados outros sequenciais que poderão ajudar a entender o percurso das personagens principais, mas mesmo assim a história em si é independente das outras. E, esta não se prende só com o homicídio, existem outros valores que são destacados ao longo da história, como a frieza e ausência de sentimentos para com os animais, a capacidade que um ser humano tem para tirar a vida de alguém e o saber dar de nós em prol dos outros.

Adjectivando: Humano.


§  Ficção/Thriller
Universidade de Princeton. Um geneticista famoso morre num laboratório biológico de alta segurança. Em Roma, um arqueólogo do Vaticano é encontrado morto na Basílica de São Pedro. Em África, o filho de um senador americano é morto num acampamento da Cruz Vermelha. Três assassinatos em três continentes têm uma ligação terrível: todas as vítimas estão marcadas por uma cruz pagã druida, queimada na sua carne.
Os bizarros assassinatos conduzem o comandante Gray Pierce e a Força Sigma numa corrida contra o tempo para resolver um enigma que remonta a muitos séculos atrás, a um crime medonho contra a humanidade escondido num códice críptico medieval. A primeira peça do puzzle é descoberta num cadáver mumificado, enterrado num pântano inglês, um segredo horrível que ameaça a América e o mundo.
Ajudado por duas mulheres de seu passado - uma, a sua ex-amante, a outra, a sua nova parceira - Gray tem de reunir todas as peças de uma terrível verdade. Mas as revelações têm um custo elevado e, para salvar o futuro, Pierce terá que sacrificar uma das mulheres ao seu lado. Isso por si só pode não ser suficiente, à medida que o verdadeiro caminho para a salvação vai sendo revelado numa sombria profecia da maldição.
A Força Sigma enfrenta a maior ameaça que a Humanidade já conheceu, numa aventura que vai desde o Coliseu romano aos picos gelados da Noruega, a partir das ruínas de mosteiros medievais aos túmulos perdidos de reis Celtas. O último dos pesadelos é trancado dentro de um talismã enterrado por um santo morto - um artefacto antigo conhecido como a chave do Juízo Final.
Este género pode englobar vários livros que li e que receberam a minha nota positiva, mas opto por um que também podia constar no género policial mas pelo rumo da história penso que seja mais correcto colocá-lo aqui.

Falo de A Chave Maldita de James Rollins, um autor que já conhecia de nome há algum tempo e que sempre me despertou bastante curiosidade por construir as suas histórias com base em factos reais (particularidade que aprecio bastante), felizmente tive oportunidade de ler o seu último livro e digo que é uma história e tanto! Porque nos faz pensar em assuntos bastante controversos e actuais como um bem essencial à vida – a alimentação. E, depois a juntar a isso temos personagens cheias de personalidade, as mais variadas paisagens e motivações, e muita acção.

Adjectivando: Estrondoso!


§  Não-Ficção/Ensaio
Não costumo ler muitos livros que se inserem neste grupo, apesar de os achar importantes para o nosso enriquecimento pessoal e para olharmos para determinados temas com outros olhos.

E, os dois livros que li parecem-me ter valor suficiente para os destacar:

José Maria Abecasis Soares fundou a Associação Ice Care em 2009, reunindo uma equipa de profissionais - um especialista em montanha, um engenheiro do ambiente e uma meteorologista.
Este projecto definiu-se em torno de dois objectivos principais: primeiro, dar visibilidade mediática às consequências do aquecimento global sobre o degelo dos glaciares, através de expedições aos cinco glaciares classificados como património mundial e que a Unesco identificou como os mais severamente afectados pelas alterações climáticas (Jungfrau-Aletsch na Suíça, Quilimanjaro na Tanzânia, Huascarán no Peru, Ilulissat na Gronelândia e o Sagarmatha no Nepal); segundo, trabalhar se com as populações locais, que carecem de apoio e de preparação para minimizar o impacto do recuo dos gelos.
O autor deixa-nos ainda as suas impressões sobre as duas primeiras expedições realizadas em 2009, ao Aletsch, nos Alpes suíços e, nesse mesmo ano, ao Quilimanjaro.

Horizontes em Branco leva-nos a ver o problema do aquecimento global mais a fundo, mostrando-nos quais as implicações disso na nossa vida e na vida daqueles que já estão a sofrer com as suas consequências directas.
É importante mostrar ao mundo a fragilidade de todo planeta e o papel que cada um de nós pode desempenhar na preservação da vida.

Adjectivando: Factual.


Este não é mais um livro sobre a investigação do desaparecimento de Madeleine McCann. Este é o livro do investigador principal do processo, que foi atacado e vilipendiado quando se encontrava apenas em busca da verdade e da justiça. Ninguém, à excepção dos pais de Maddie, sabe tão bem o que se passou naquela noite fatídica de 3 de Maio de 2007. Gonçalo Amaral escreve na perspectiva da investigação por si conduzida e tem uma forte preocupação factual e de objectividade. Além disso, o livro contém revelações originais e esclarece muitos dos mais controversos aspectos do caso. O texto está apoiado por infogramas e fotografias que facilitam a compreensão do leitor e ilustram os passos da investigação e da conclusão obtida - por mais terrível que a mesma seja: Maddie está morta desde o dia do seu desaparecimento.
Para o autor do livro, Madeleine Beth McCann é a principal preocupação - é ela a vítima, e são as vítimas que têm de ser defendidas pela polícia e perseguidos os culpados do seu sofrimento. Tendo-lhe sido impossibilitado solucionar o caso, devido ao seu afastamento, quando se encontrava eminente a recolha de testemunhos vitais, preferiu abandonar a vida policial activa e retomar a liberdade de expressão não só para lavar a honra das calúnias que sobre si foram lançadas, mas para ajudar a que o caso não caia no esquecimento e a que, mais tarde ou mais cedo, o processo seja reaberto e feita justiça.


Maddie: A verdade da mentira é um livro envolto em muita polémica e, sinceramente, acho que não há assim tantos motivos para isso, é certo que o assunto retratado é bastante delicado mas nada mais. Fico satisfeita por saber que ele brevemente vai estar disponível para quem se sentir impulsionado a ler, e digo desde já que é um livro bastante simples que não fala só do caso em si, fala também daquilo que cada um de nós significa no mundo.

Adjectivando: Sincero.

Acho que qualquer um destes livros é uma boa escolha para passar umas horas em boa companhia. Quanto a mim, resta-me aguardar para ver quais serão as minhas escolhas para o final de 2011...
Até lá, Boas Leituras!...

A Chave Maldita - James Rollins [Opinião]


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A Chave Maldita
de James Rollins

Edição/reimpressão: Setembro de 2010
Editor: Difel
Páginas: 400
ISBN: 9789722909785
Colecção: Literatura Estrangeira

SinopseUniversidade de Princeton. Um geneticista famoso morre num laboratório biológico de alta segurança. Em Roma, um arqueólogo do Vaticano é encontrado morto na Basílica de São Pedro. Em África, o filho de um senador americano é morto num acampamento da Cruz Vermelha. Três assassinatos em três continentes têm uma ligação terrível: todas as vítimas estão marcadas por uma cruz pagã druida, queimada na sua carne.
Os bizarros assassinatos conduzem o comandante Gray Pierce e a Força Sigma numa corrida contra o tempo para resolver um enigma que remonta a muitos séculos atrás, a um crime medonho contra a humanidade escondido num códice críptico medieval. A primeira peça do puzzle é descoberta num cadáver mumificado, enterrado num pântano inglês, um segredo horrível que ameaça a América e o mundo.
Ajudado por duas mulheres de seu passado - uma, a sua ex-amante, a outra, a sua nova parceira - Gray tem de reunir todas as peças de uma terrível verdade. Mas as revelações têm um custo elevado e, para salvar o futuro, Pierce terá que sacrificar uma das mulheres ao seu lado. Isso por si só pode não ser suficiente, à medida que o verdadeiro caminho para a salvação vai sendo revelado numa sombria profecia da maldição.
A Força Sigma enfrenta a maior ameaça que a Humanidade já conheceu, numa aventura que vai desde o Coliseu romano aos picos gelados da Noruega, a partir das ruínas de mosteiros medievais aos túmulos perdidos de reis Celtas. O último dos pesadelos é trancado dentro de um talismã enterrado por um santo morto - um artefacto antigo conhecido como a chave do Juízo Final.



Ponto de Vista: há muito tempo que andava para ler alguma coisa de James Rollins, e ainda bem que surgiu agora a oportunidade. Pois a sua escrita prima por uma base sólida e verídica, o que para mim dobra o valor de um livro e nos proporciona sempre uma aprendizagem sobre temas que muitas vezes desconhecemos.

A Chave Maldita é um livro que toca em assuntos muito actuais e bastante controversos, como a fome, as mudanças climatéricas, o biocombustível e os alimentos geneticamente modificados, dando visibilidade às suas repercussões a curto e longo prazo.

Atingiremos os nove biliões nos próximos vinte anos. E isso numa altura em que o mundo está a ficar sem terra arável, em que o aquecimento global ameaça a devastação e em que os nossos oceanos estão a morrer.”

A história começa, após uma breve passagem pelo ano de 1086, na actualidade com a morte de três pessoas, quase em simultâneo apenas separadas por três continentes e que, aparentemente nada têm em comum, tirando a marca de uma cruz pagã queimada na sua carne. Para resolver, de alguma forma, estes homicídios a Força Sigma, composta por Painter, Monk, Gray, Rachel, a infiltrada Seichan, entre outros, entra em acção e a partir daqui tudo se desenrola de uma forma alucinante, em que somos percorridos pela mesma adrenalina dos personagens, que fogem de tiros, bombas e ogivas de grande destruição, assim como armadilhas de séculos, para conseguirem chegar a tempo de poupar mais vidas, incluindo a de Rachel.

“Gray e Painter comparam notas: três assassínios em três continentes, a violência perpetrada para encobrir o que se passava e o significado do símbolo pagão que parecia ligar tudo.”

Percebe-se então, que as três mortes estão relacionadas com uma grande empresa de alimentos transgénicos, com raízes em todo o mundo e que pretende controlar todos os alimentos e, consequentemente, controlar o crescente número da população a nível mundial. E, para isso, é utilizado um fungo encontrado num cadáver mumificado, descoberto numa investigação arqueológica em Inglaterra, que por ser instável poderá trazer a morte a toda a flora e, consequentemente, à humanidade.

“Estamos apenas a um passo da fome global, da guerra e do caos.”

A história começa-se a adensar, com pormenores de crenças antigas em que povos em guerra utilizavam armas biológicas para combater o inimigo, assim como muitas vezes os alimentos eram vistos como cura para muitos males do corpo. E, para se chegar a alguma conclusão sobre este mistério, é preciso encontrar a chave do Juízo Final, a única esperança para travar a morte.

“Com um pé no presente e outro no passado…”

Outros factos, como a religião, o simbolismo, profecias, monumentos, locais e factos históricos estão extremamente bem enredados em toda a narrativa, assim como relações e sentimentos, a amizade e parceria é sentida em todas as páginas e, o desejo e o amor vivido de forma espontânea e desprendida.            
                                                                                    
“A momentânea chama da paixão nascera do medo, da solidão, da mortalidade.”
  
Estamos perante um livro com uma escrita inteligente, repleto de muita acção, personagens bem construídas e composto por temas extremamente actuais que nos fazem pensar naquilo que temos hoje, no que comemos e nas consequências de tudo isso na nossa saúde e sobrevivência num futuro demasiado próximo.
Para quem gosta de livros do género de Dan Brown e leituras enriquecedoras, aqui está uma óptima escolha.

Em estrelas: +4{

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