de Mary Higgins Clark
Edição/reimpressão: Janeiro de 2011
Editor: Bertrand Editora
Páginas: 312
ISBN: 9789722522205
Colecção: Grandes Romances
Páginas: 312
ISBN: 9789722522205
Colecção: Grandes Romances
SinopsePoderá o coração de um dador passar os seus segredos à pessoa que o recebe?
No intervalo de alguns anos, Jamie e Natalie, duas talentosas actrizes e melhores amigas, são assassinadas em circunstâncias misteriosas.
O caso é perfeito para Emily Wallace, uma bonita procuradora de trinta e dois anos, que nem suspeita de que também a sua vida corre perigo. E aquele coração que lhe salvou a vida… Esconderá ele segredos que agora partilha consigo?
O livro mais inquietante da Rainha do Suspense, que sonda os mistérios do coração e da mente.
Do Fundo do Coração mostra-nos o outro lado do crime, a parte em que se procura revelar os culpados e condená-los pelas suas acções, e são várias as personagens que iremos encontrar e que nos mostrarão o desequilíbrio entre sentimentos e actos, e até onde podemos chegar em nome da ambição.
Natalie Raines, uma actriz com reconhecido talento e bastante acarinhada pelo público, sempre se sentiu perturbada com a morte da sua amiga e também actriz Jamie, e anos mais tarde é ela que surge assassinada na sua casa.
“Queria justiça para uma mulher extraordinariamente dotada que deu tanto prazer a tanta gente e que foi morta por um intruso ao entrar na sua própria casa, pensou.”
Entretanto, o caso só começa a ser revivido passados dois anos e já em tribunal, Emily Wallace é a procuradora destacada pela acusação, sendo que o sucesso deste caso a levará ao tão ambicionado reconhecimento por parte dos seus superiores e, por isso mesmo, tudo fará para que o suspeito do crime – Gregg Aldrich, marido da vítima, seja considerado culpado e condenado, apesar desta acusação se basear no testemunho de um assaltante reincidente, o que suscita algumas dúvidas a Emily.
A história começa a ganhar contornos mais arrepiantes quando Zach surge na vida de Emily, mas o que ela nem imagina é que o seu vizinho é um assassino procurado que vive obcecado por ela, e por se sentir rejeitado começa a arquitectar a melhor forma de a matar.
“Emily gostava das exigências do seu emprego. Dava-lhe menos tempo para conviver com as suas próprias mágoas. E quanto mais sabia acerca de Natalie, mais sentia uma afinidade com ela. Ambas tinham regressado à casa da infância, Natalie na sequência de um casamento desfeito, Emily por ter o coração partido.”
Mas, entre Emily e Natalie existe, aparentemente, alguma ligação… E Emily sente-o no fundo do seu, agora, coração por isso reúne todos os seus esforços para encontrar o verdadeiro culpado pela morte de Natalie, pois acredita que um inocente está a pagar por algo que não fez, e é nesta busca que ela vai perceber que o desejo pelo poder pode ser suficiente para roubar a vida a duas pessoas e, colocar a sua própria em risco.
“Agora estou constantemente e completamente consciente de que estou viva porque alguém morreu.”
O final é arrebatador, pois em meia dúzia de páginas somos atirados para uma revelação inesperada, e apesar de sentirmos uma certa falta de envolvência com a maioria das personagens, pois praticamente só as conhecemos num acto isolado, mesmo assim a autora numa escrita extremamente real transporta-nos com facilidade para as vidas de Natalie e de Emily e, consequentemente, para a de todos aqueles que as rodeiam, revelando-nos um policial mais direccionado para o sentimento e para os laços que unem as pessoas.
Assim, resta-me aguardar por mais surpresas da “Rainha do Suspense”…
Em estrelas: -4¸.•☆
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Adorei a tua opinião Marta, muito bem fundamentada dá mesmo vontade de ler o livro :)
Oh lá estás tu!... Ves cm são as coisas, gosto mais da tua!
Mas, depois de reler e voltar a ler, e apagar e escrever, pensei é o melhor q consigo, ainda p mais já li o livro há coisa de 2 meses e já estava mais q na hr, já p ñ falar q mais 2 opiniões me aguardam e, se entretanto terminar de ler "A Biblioteca das Sombras", soma mais 1... Enfim, ñ me posso agora pôr à espera q a inspiração surja.
Cm se costuma dizer "faz-se o q se pode com o q se tem", e se ñ é assim o ditado, fica agora adaptado por mim e p mim.
E tu já ñ precisas de ser incentivada a lê-lo pq já o fizeste msm sem a minha opinião.
Bejinhu e brigada pelo coment. ;)***